Os meus sentidos e o meu ser podem já nem existir,
Que o meu coração, ao vislumbrar a maré a erguer-se, retine-se em sentimentos.
Por entre uma brisa de maresia, uma luz dissipa-se em gestos,
E unicamente és tu quem eu vejo.
A tormenta poderá arrastar o meu corpo, cansado de lutar,
De erguer-se das cicatrizes de um passado que me marca a pele - o coração.
Pode tudo ser uma inversão de marés, daquela neblina que me causa cegueira,
Que és tu, unicamente, quem eu vejo...
Sempre que solto um suspiro, ou esqueço-me, dentro do meu passado,
Perco-me. Perco-me em repiques de mágoa, de sofrimento...
Mas, desde que apareceste naquela solitária praia, entreguei-me a ti.
E, a partir desse momento, foste sempre tu quem eu vi.
Abracei-te no meu âmago silenciado pelo medo de falhar - de errar novamente,
Derramando-me no que não queria voltar, no que não queria reviver.
Entreguei-me sem saber e... o temor de um mar agitado dissipou-se em amor sincero,
Em tudo o que hoje mais quero: ver-te sempre a ti.
Apareceste assim, sem avisar, e sem eu mesmo imaginar.
E é em ti que te entrego, e entregarei, todo o meu Amar.
O expoente deste meu clamar, de um batimento voraz do coração,
Da nossa eterna paixão... revolta no (A)Mar do nosso olhar...
Lindo, Diogo.
ResponderEliminarAaaaaiii, que lindoooo!
ResponderEliminarTava sumida por uns tempos, mas voltei por aqui...ehehhe
Parabéns...me encontrei aí porque adoro o mar... e o a-mar! heheh
Um beijo!
www.escritoraadriana.com
Magnitude, magnético e Magnific.
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