"Eu posso ir... mas levo-te comigo!"

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"Eu posso ir...".
Sim, é inevitável a minha partida. Sim, o mundo onde eu estou não me pertence. Ainda não é meu. 
Apesar de tu estares lá.

Vou agora para um outro mundo. Que já nada me diz.
Porque agora o meu mundo és tu. Tu reconstruístes o meu coração, até então despedaçado.
Voltaste a dar-me uma razão para viver, para acreditar que o amor eterno existe, de facto.
E está dentro de nós.

Tu... tu és luz numa cidade escura. Deste-me uma segunda oportunidade,
E afaste-te os demónios que me tentavam possuir.
Dizias-me: "Tudo vai correr bem". E tudo corria, contigo a meu lado.

Quem precisa de voltar à vida? Eu! Eu...
É inevitável! Mas connosco tudo é inevitável! O destino fez o favor de nos juntar.
E, mais cedo ou mais tarde, voltaremos a estar juntos.
É impossível a nossa separação, a sensação de solidão - 
Quando temos ao nosso lado a força de amar e de lutar amando.

"Eu posso ir... mas levo-te comigo!
Porque tanto a minha alma como o meu coração... pertencem-te...".

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