Estou sozinho. Aqui. Ao relento. Em plena noite.
As vozes assobiam-me. O vento sopra-me. Os violinos assustam-me.
Porque parti? Porque te deixei quando nunca quis?
Fui um parvo, nunca te quis magoar, abandonar. Ir. Simplesmente, ir.
A minha pele grita por ti, o meu coração chora.
Despedaçado chora, desde o dia em que te disse adeus.
Porque é que é tão difícil dizer adeus? Porque é que nunca fico do lado de quem eu amo?
Porque razão tudo me pesa nos ombros... se eu apenas quero amar?
Apenas preciso de ti. Preciso do teu silêncio, do teu olhar, das tuas poesias caladas.
Preciso que me toques e que voltes, para me fazeres a pessoa que sempre fui contigo.
Contigo, aprendi a ser humano, a sentir-me humano, a amar e a ser feliz.
Por isso, quando formos derrubados, o chão estará lá para nos acudir.
E levantar-nos-emos, sempre que o amor for mais forte.
E sonharemos sempre que realmente quisermos.
Porque eu sei que serei sempre teu, porque juntos somos verdade.
Tu és a minha maior verdade.
Por isso, nada me fará fazer despedir de ti.
Eu amo-te, e é tudo o que eu te dou. Eu amo-te com todas as minhas forças.
E lutarei sempre para voltar a cair nos teus braços. Como hoje.
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