Sempre me disseram que o melhor de mim estava por vir,
Mas eu nunca acreditei. Nunca quis acreditar em desfados cantados, em promessas ditas.
E, por vezes, pergunto-me quem eu sou. Mas tudo continua escuro.
Também eu estou à procura de luz, estou à procura do meu sol.
Mesmo que a esperança seja escassa, faz-me pensar em quem eu fui,
Em quem eu posso vir a ser. E, sinceramente, apenas quero ser humano.
Quero viver sem tamanhos nem medidas. Sem medos, mas com muitos percalços.
Tudo o que me aparecer, que seja amor. Que sejas tu, por entre sussurros.
Porque, para continuar a respirar, o meu coração fica louco e tenta não dar o seu último suspiro.
Porque é preciso perder para se dar valor ao que nos faz segurar.
E tu agarras-me com as tuas mãos, apertas-me com o teu coração,
E dás-me um novo alento, fazendo da noite um novo dia.
Quebro. Várias vezes ao dia, quebro. E isto não pára.
E muitas vezes também erro. E admito quando erro. Porque eu sei quando erro.
Mas também sei sempre que o melhor de mim está por chegar,
Que um dia irei rir das tristezas que me fizeram crescer,
Que me fizeram ser alguém...
Para depois te amar...
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