Perdido. Estou completamente perdido.
Viro-te as costas sem olhar para trás e deixo tudo o que me lembrava de ti contigo.
Decidi que não quero mais viver agarrado ao passado.
Dizias-me tantas vezes que o passado fica no passado, e é isso que eu estou a tentar fazer.
O sofrimento tem ficar de vez enterrado, e as minhas feridas abertas têm de sarar.
Não há muito mais que possa fazer.
Dei-te espaço para pensares, respeitei o tempo que precisavas para pensar e vim ao teu encontro para falar sobre a nossa relação.
Se alguma vez tinha pensado que a nossa conversa iria acabar assim? Não.
Mas, ultimamente, o melhor que me tens feito é desiludires-me.
O amor que dizias que crescia em ti afinal não era assim tão forte.
Sempre me disseram que o amor verdadeiro era capaz de ultrapassar qualquer barreira.
Mas, depois de ti, apenas consigo entender que não estávamos tão focados um no outro.
Já longe, olho para trás. Já estás muito distante para eu te conseguir ver e para te perceberes que eu olhei para trás.
Custa muito pormos as coisas que mais amamos para trás das costas.
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