Eu não queria, mas chegou a hora de partir…
Mas para onde vais? Não me vais levar contigo? Não tínhamos uma vida inteira para partilhar? E as juras de amor que tanto prometemos um ao outro?
Ficaste sem palavras.
Com os meus olhos a lacrimejar e o meu corpo a tremer, fico perplexo a tentar perceber as tuas reações. Mas nada do que vejo me consegue mostrar as razões concretas para me estares a dizer isto.
Eu não quero fazer isto… eu nunca pretendi abandonar-te…
Então não o faças!
Toco no teu rosto e fico a ligeiros centímetros dos teus lábios. A intensidade entre nós é colossal.
Só me apetece neste momento tocar-te, mas se o fizesse… estaria a magoar-me, sem ter um pingo de misericórdia.
Não posso evitar isto. Era algo que me estava destinado há muito tempo, mesmo antes de te conhecer.
Perco a esperança e refugio-me na solidão desta desolação.
Não há nada a fazer, não há nada que te possa convencer do contrário.
Nem o nosso amor nos salvou…
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