Não sei quem sou quando não te tenho...

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Hoje não sei quem sou. Não sei para onde vou. Não sei a quem pertenço.
Estou chão, estou sangue, sou solidão, sou um manto de podridão.
O meu coração está despedaçado, já nem mais vontade tenho para continuar aqui.
Roubaram a minha verdade, a minha honestidade,
E a tristeza invade-me em todas as minhas têmporas, magoa mais que o meu âmago.
Estou sem fôlego, já me custa respirar e eu ainda tento gritar.
Grito com todas as forças que tenho dentro do meu peito,
À espera que um dia possa vir a descobrir a liberdade.
Quero desbravar os céus, os mares, o caminho até ao meu coração,
Enfrentar as minhas emoções, rasgar-me em metade para te pertencer.
Preciso de entender que este não é o meu fim, isto não acabou.
Eu quero voar, quero encontrar uma luz neste caminho tão escuro.

Não me perguntem onde estão os pedaços do meu corpo.
Posso estar partido, fragmentado, em cacos.
Mas continuo a lutar por mim.
Mesmo que seja a última coisa que faça nesta vida...



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