Sinto-me vivo em todas as vezes em que olho para o céu e reconheço a tua alma.
Podes já não ter um corpo para te pesar, um fardo para te causar,
Mas continuas presente em cada pedaço da minha essência.
Apenas quero que saibas que guardo dentro do meu âmago...
Cada episódio e cada memória grandiosa que tu deixaste em todos nós.
À minha volta pouco vejo a não ser pessoas doentes, sedentas de invejas,
Loucas de amor e suicidas naquilo que é realmente importante: a verdade.
Em ti via pureza, sinceridade. Via o sol, as nuvens, as árvores, aquilo que faz parte de nós e que é natural.
Eu sei que tu estás aí e eu continuo aqui. E não há muito que se possa fazer.
Eu não vou contrariar o meu destino. Eu vou para onde o destino me quiser levar.
Mas eu continuarei a ser sempre eu, sempre que a minha mente não me falhar,
Sempre que eu acordar e me lembrar que tu algum dia exististe.
És como as ondas de mar, que batem violentamente na nossa história, fogem e transformam-se.
És tu isso e muito. És quem eu quero ser quando for grande. Quando realmente crescer. Quando me tornar verdadeiramente o homem de palavra.
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