Até ao meu último respirar...

// Escreva um comentário

O amor pode arder, bem como a minha pele.
Sinto-me demasiado cáustico para pensar agora com conveniência.
Estou por dentro de um muro que nos divide em metade, em destinos cruzados,
E não há forma de eu conseguir escapar desta alucinação.
Afogo-me nas memórias de beijos trocados e de juras loucas,
E o meu âmago contorce-se para que tudo volte a ser como era.
Nós os dois. Sem tempo. Sem mentiras. Sem incertezas.

Talvez estas palavras escritas sejam as minhas últimas...
O meu corpo está tão derreado que já nem forças tenho para agarrar numa caneta.
A falar também não sou grande coisa.
Por isso, não me julgues se não mais conseguir mostrar aquilo que sinto,
Ou as melodias que te quero segredar em confissões.
Este momento até pode ser o meu último suspiro enquanto estiver vivo...
Mas apenas quero que saibas que, mesmo até ao último respirar,
É de ti que me irei lembrar. 



0 comentários:

Enviar um comentário