Arfei sentimentos, em cada pétala, em cada escárnio do meu ser.
Posso estar rasgado ao meio, posso até não encontrar o âmago das minhas máculas.
Mas não tenho mais forças para perceber o que é certo ou é errado.
O teu amor, delicado, dedicado, violou-me sem tempo - 
E eu absorto não consegui mais pensar, pois ufanei o amanhã num sopro.
Pode até ser o meu fim, ou o início do precipício.
O périplo passa exactamente por correr riscos, aventurar-me pelas brumas
E gritar aos sete ventos que acabei de descobrir a minha casa.
És o meu santuário. A luz que irradia sob a minha pele faz-me entender isso.
Pode estar vazio, oco, carregados de ecos silenciosos dentro do meu ser,
Mas o amor despojado faz com que tudo faça mais sentido.
Tu és o meu elixir. Tu és quem me dá vida. 
O repto da nossa existência passa por arriscarmos para que no final...
A felicidade valha a pena.
E tudo vale a pena quando te tenho do meu lado.

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