Apesar de ser verão, a noite está fria e a cama abandonada…
A ténue escuridão que invade o céu percorre toda a minha alma,
À tua procura. À procura de ti: a quem eu pertenço, me entrego.
Se algum dia fugíssemos, fugirias comigo a teu lado,
Voando nas poesias dos nossos corpos, nas fantasias que temos,
Na imortalidade da nossa paixão, no refulgir do nosso sobejo amor.
Quero pegar nas malas, agarrar-te a mão e seguir a estrada,
A caminho do horizonte que nos ecoa magias e vivalmas.
És a metade de um coração d’ouro que te quer em sossego.
És a magia consumada, o meu único futuro, apaixonado.
E todos os nossos beijos trocados em juras presentes – o que prometemos -,
São talismãs guardados, de palavras caladas, em resplendor.
Imagino ter-te em meus braços, acreditar que a eternidade existe
E saber que foi a ti que te ofereci o meu «Eu», meu Amor.
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