Vivo perdido num turbilhão de emoções, de arrependimentos,
De minimalismos antagónicos, de forças oníricas.
Mesmo longe, vejo um resquício de esperança, de fado cantado.
E quero-o mais para mim, apenas só meu: mais e mais.
O meu negrume despojou-se: estou nu, e sou só teu.
Desejo-te em palavras, em expressões. Em apenas verdades.
Quero-te em rosas de sangue, em poesias desfeitas.
Quero-te por inteiro - não por complementos. (Só amor unido a mim.)
Unicamente: ata-te a mim, crava-te em mim... deixa-me extasiado...
Tudo o que te dei, restituíste-me - em sensações e cores iguais.
Estou louco, preso a ti... Todo o meu «Eu» renasceu!
Estou sedento e famélico. O meu corpo? Prazeroso, de vontade.
E nada me tira este descontrolo. Nem mesmo a minha escrita....
Por isso: ou dizes-me que sim, ou este é o meu fim.
Desenha-te em mim. Tão instintivamente, em simbioses perfeitas.
Agarra o meu peito, tão abruptamente! E deixa o meu coração explodir!
Eu consigo aguentá-lo... Porque, se não vieres: ele, simplesmente, morrerá.
Há pinturas que não se apagam, que não desvanecem. São essas que criam a eternidade, sabias? :)
ResponderEliminarPerfeito!
ResponderEliminarwww.escritoraadriana.com