Dá-me um tempo, um segundo em que possa fugir de mim,
Em que possamos ser o que sempre fomos - dois amantes, dois corações.
Deixa-me enlaçar-me nos teus braços, fazendo de ti o que sempre esperei,
Nas noites em que pedia a tua chegada, na minha cama gelada
(hoje aquecida pela tua presença - pela certeza que seremos eternos).
Dá-me a vida, aquela que aprendia a conhecer a teu lado,
Quando um dia irrompeste pelo meu presente - fazendo em mim futuro.
Ama-me e perdura, naquilo que te sei dar, no meu peito que se esqueceu do medo,
No momento em que me ensinaste a amar - que me ensinaste a amar-te.
Eu sou nada quando não te tenho por perto. Porque tu deste-me tudo.
Tornaste-me em guerreiro, num mundo tão hipócrita e tão derrotista.
Se um dia acreditei não te ter nos meus braços, és a prova viva do contrário.
És a minha prova viva – a quem eu me entrego, de corpo e alma, sem hesitar.
Tenho-te no meu corpo, em forma de tatuagem, em forma de eternidade.
E, sempre que tu estás longe, a eternidade, em choros de saudades, reconforta-me.
Porque está cravada na minha pele, e toca-me em beijos o meu peito,
O coração que bate por ti. Só por ti.
Um espetáculo de poema ;) belo e emocionante! Parabéns querido!
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