Acabou! Acabou o inferno em que eu vagueava todos os dias.
Acabou o choro sangrento que me escorria pelos meus olhos feridos!
Acabou! Acabou tudo! Acabei eu, e o meu corpo, e o sofrimento!
E voltei a nascer. A nascer em ti. Tu renasceste-me. Trouxeste-me de novo à vida,
E amparaste-me nos teus braços, tão acolhedores e tão protetores,
Gritando ao Universo que os ventos ecoaram pelos mares e que me levaram a ti.
E, num íntimo sussurrar, beijaste-me a alma, agarrando-me num noite d' euforia,
Em que todos os pontos de luz nos envolveram como seus filhos.
E o fim que outrora achava como certo, tornou-se o início da infinidade,
De uma fénix a percorrer-me a pele, e cravar-se no meu escárnio coração.
E todos os meus sentidos se tornaram em tesouros escondidos, em alvoradas tremidas.
Sim! Acabou! Acabou tudo o que me matava!
Agora... Agora estou entregue a ti. Imortalmente...
A quem eu realmente acreditei que poderia ser algum dia feliz.
Um texto forte, Diogo! E, porém, nunca devemos outorgar tanto ao outro que possamos nós ficar quebrados e sós no chão se o outro um dia não estiver por perto... Mas sim, é sempre no outro que nos realizamos... Gostei mesmo muito, David :) E de ter descoberto este espaço :)
ResponderEliminarUm abraço ;)