(Ser) Humano

Quando a melodia ecoa sobre a minha pele, e quando o chão tenta desabar,

Eu tento encontrar-me. Nas redondezas do meu âmago, do meu íntimo, do meu espírito.

E, mesmo que já não haja esperança nem força para lutar; até quando já quase tudo perdi,

Respiro-me! Respiro-me em verdade. Erro. Erro, sim! Sou Humano.

Estou vivo. Estou vivo! Sonho, e sonho cada vez mais. E nem sei quem eu sou.

Apenas sei que estou onde devia estar, e que sinto o mundo a explodir no meu peito.

De euforia! De magia em demasia! Unicamente, de amor louco, amor são!

Nem o impossível me impedirá de te limpar as lágrimas, e de te afastar do desespero.

Do sofrimento que asfixia a nossa alma, o nosso viver. Nós próprios!

Por vezes, é difícil... mas quando nos tornamos brilhantes, o sincero refulgir ataca-nos,

E torna-nos fortes, de ombros fortes. De sentimentos perfeitos.

E todas as minhas indecisões desaparecem. Posso não saber quem eu sou, repito.

Mas sou (ser) humano!