Eu voltei. Eu acabei de chegar. Renasci dentro do meu próprio fogo.
Encarnei-me e juntei-me em pedaços. Parei os tambores que nos assustavam,
Os tiros que ouvíamos quando nos beijávamos, quando nos entregávamos por inteiro.
E fui possuído. Tu possuíste-me. Com o teu melhor, com a tua luz.
E demos juntos um tiro para o céu!
Rasgamo-nos em desejos e espasmos de um amor que vimos nascer,
Nas juras de amanhecermos sobre um mesmo céu iluminado de amor.
Deste sentimento vivo que nos dilacera os medos! Que rompe os passados, céus, negros!
Os maus presságios que conhecíamos, sempre que não vivíamos - esta paixão!
Nós nascemos para vivermos este amor! Nascemos para sermos maiores!
Tu fazes-me sentir maior, quando te toco nos lábios e te juro tesouros escondidos.
E, aflitos, gritamos aos céus: "Nada mais importa! É a ti que eu amo!"
E o horizonte enche-se de fogo, de mar, de corações, de luzes ofuscantes!
E nós, amantes, somos eternos em diamantes de ternura,
Na aventura de vivermos a liberdade do sentimento, do contentamento...
De amarmos o que nos faz viver, de vivermos o que nos dá prazer.
De Renascermos dentro do nosso próprio fogo.
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