Perdoa-me...

Perdoa-me...

Perdoa-me por todas as palavras que te digo, mesmo sem querer. 

Perdoa-me por cada ferida que te abro, e por ter o coração em aço - sempre que te magoo, que te digo algo sem sentir.

Perdoa-me, simplesmente, por ser humano, e agir sem pensar, olhar sem observar, ferir sem sentir.

Eu apenas quero continuar a viver o que tenho vivido: um amor eterno, um companheirismo louco, uma utopia real.

Quero tocar-te nas mãos, ouvir o teu coração, e beijar-te o peito. 

Quero olhar-te e mostrar-te que és tu quem eu preciso.

Se não... o meu coração morre. E o meu corpo fica aqui derreado, sem destino, sem rumo.

Perdoa-me por não ser mais do que sou. Por ir para onde não vou e fazer chorar uma pessoa que tanto me faz rir. 

Perdoa-me... perdoa-me sempre que te vejo ir e as palavras não cheguem para te fazer ficar, para revirar o destino e romper com a distância entre nós.

Eu só sei viver para ti, só sei respirar este sentimento que invade o meu peito, que faz com que te pertença por completo - em cada segundo em que abraço a vida.

Perdoa-me por ficar calado, por dizer o errado ou simplesmente... por rasgar-me em brusquidão.

O que só sei sentir é paixão e sim, sim eu erro! Porque sou quem te ama,

Por sou um homem feito de carne e vontade. Porque sou quem arde... sempre que digo o que não quero.

Por favor, perdoa-me. Olha para trás, vê o que já percorremos e fica só mais um pouco comigo. Apenas, até à eternidade.

Porque sem ti não sou verdade. Sou a mentira de amar uma ilusão.