Vivo-te em mim

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Vivo-te em mim.
Em cada pedaço teu, em cada partida e despedida, em cada carência de amor.
Em cada lágrima derramada, em silêncios ensurdecedores, em beijos calados.
Todo o meu «Eu» é um tesouro escondido, um poço mergulhado, em poesias,
Em palavras guardadas, em ansiedades vividas. Sempre: à tua espera.
E tu chegas, chegas sem avisar, com um sorriso largado, um olhar perturbante, 
E eu perco-me em ti. Sinto a tua respiração, a tua verdade mas também a tua dor.
E eu prometer-te-ei que não serei mais um amor, e que nada importa. Nem mesmo o passado.
E respeitar-te-ei em cada toque, em cada fantasia percorrida, em cada ousadia.
Sim, estou curado. Tu curaste todas as feridas, e eu já não sou o que era:
Um monstro deambulante, sem vida, sem sentimentos, que tudo perdia, em instantes.

O caminho parece longo, mas o tempo desaparece quando tu estás comigo.
Até no sofrimento tu fazes-me sentir feliz. Fazes-me sentir vivo. Teu.

Por isso...
Mesmo depois da nossa morte, estarei contigo. Sou teu, sou a tua alma gémea,
Sou tudo aquilo de bom que tu sempre desejaste. E dar-te-ei o meu melhor.
Porque amar é lutar. É viver-te: hoje e sempre. 

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