(Ouvi ecos d'euforia.
E, mesmo longe, vi-nos em eternas peças de arte.)
Grito. Eu preciso de luz. E tu encadeias-me com a tua pura beleza,
Em insanas ousadias, em batimentos lentos, em suspiros longos...
Apenas de beijos d'alma, de ecos mágicos, de passados esquecidos.
Fizeste o meu coração único, até vivo. Mas apenas teu.
Fizeste-me acreditar em utopias, e dissipaste-me em sonhos d'ouro.
Perseguiste-me! Atiraste-me para o céu, para o impossível!
E despojaste a minha pele, sem vergonha, repleto de encantamentos.
E a ferida aberta que assolava o meu corpo curou-se. Desapareceu!
Os tiros que me maltrataram caíram no chão. Tornaram-se puros pecados,
Resquícios de memórias, dores terríveis. E nós nascemos para tudo se tornar possível!
Os nossos âmagos? São os nossos maiores segredos, suspiros de sentimentos.
O teu amor prendeu-me. Agora, sou completo!
E todos os ecos eufóricos que outrora ouvia desapareceram. Espalharam-se no passado,
Entregaram-se a um mundo que já não nos pertence.
Agora, somos isto: euforia. Dois seres entregues à arte d' amar.
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