Já caminhei por muitos sítios, já tentei olhar para o longe, já fugi e já voltei às minhas origens,
Mas nada se assemelha ao mundo que nós construímos um para o outro.
O nosso amor é mais que perfeito, é como a força das ondas do mar,
A maneira como o vento nos bate a cara, a forma como vivemos de abraços.
Já me ufanei por estar no meio das brumas, mas agora não.
És o sol que brilha a minha história, a metade da minha pele, da minha carne,
Que precisava apenas de uma razão para voltar a acreditar que tudo podia ser diferente.
Eu não voltei para os teus braços. Isto não se trata de um regresso.
Eu apenas permaneço no sítio em que eu fui verdadeiramente feliz.
Preciso de recordar o primeiro dia da nossa história.
Nós somos como a natureza que não deixa de desaparecer.
Por maiores obstáculos que tenhamos, continuamos aqui, hirtos.
Entrego-te, assim, o meu coração, mesmo que esteja em pedaços,
Para tu o poderes coser. Já chega de aventuras, já chega de voar para outros montículos.
Eu quero é voar para os teus beijos,
Para os braços que me aquecem numa noite fria,
Para junto de alguém que me consegue refulgir em sentimentos,
Para saber que, afinal, ainda existe um resquício de amor dentro do meu ser.
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