Estou nu. E a minha pele, a minha mente e o meu coração também.
A noite assombra-me, apavora-me. (E eu nem me sinto vivo nela…)
Sou um estropiado sem caminho, um estranho sem saber,
Um macilento prestes a acabar-se, a rasgar-se em utopias negras.
Mas tudo muda... Todo o meu universo se altera quando tu chegas.
Cada sopro, cada ínfimo rasgar de respiração, cada toque retinido…
Tu chegas sem cessar. Chegas quando eu já nem expelia o acreditar.
Chegas quando me consertas: em amar. E, sem nada prever,
Cobres-me de beijos, de poesia falada. (Até o meu coração carregas…)
Cravas-me a pele, eternizas o «agora»... E todo o meu «eu» fica preenchido.
Mesmo nas horas caladas, continuo a fantasiar-te, a imaginar-te…
A fundir-me em confissões de paixão: num único bater, sem corromper.
E, por isso, já nada mais importa...
Hoje é o dia em que todos os meus medos se desvanecem
E em que os meus lábios se encontram com os teus...
Lindo! Amei e que lindas, ricas palavras...
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