Porque continuo aqui? Porque continuo a fingir-te?
Estou macilento, estou cansado de te ver, Inferno. De te sentir.
Estou farto de levar com pedras e chicotes, e prolongar o «deixar ir».
O amor nem sempre é vermelho…
Sem querer, perdi-me em respiração e imaginei-te em mim.
Deixaste-me nu. (E eu ando à procura do que sobrou de mim…)
Estou partido, estou ferido. Sou um erro, sou o teu maior erro.
Pega numa faca, corta-me a carne, mas alimenta-me em berros,
Em seduções lacerantes, que me partem por entre espelhos.
Eu volto a repetir: alimenta-me! Alimenta-me com o teu pior.
Com as tuas bruxarias! Apalpa-me o coração inusitado!
Alimenta-me de receios, de amor perverso. Deixa-me açoteado!
Assombra-me em vozes, porque eu quero sofrer com chamas ardentes!
Não pares! Mastiga-me, esmaga o meu corpo, deixa-o decadente!
E morrerás de veneno. Sou tóxico, sou a tua vítima, a maior!
Peço-te desculpa por esta diatribe, mas eu já não aguento mais…
Se me queres, diz-me sem pejos, beija-me sem pecados!
Estou perdido no teu paraíso. Encontra-me e faz-me teu amado…
Nossa, a pior coisa é a incerteza de alguém que amamos....amei! Tenho um poema lá no meu blog: "E eu só queria..."
ResponderEliminarwww.escritoraadriana.com
Bjosssas *******