Não me sinto «Eu», hoje. Não te sinto em mim, e nada sou.
Não sei o que me espera, o que me anseia, o látego que me assola os ossos.
A dor custa. É cada vez maior, não pára de me contaminar.
As minhas veias... O meu sangue, que te pertencia, já sujo, gasto, velho...
Talvez a parca seja o que me resta, se nem amor já tenho...
Trocaria tudo de mim, mudaria tudo em mim. Até o respirar.
Porque tudo o que sou: devo-te a ti. És quem me reflecte, és o meu espelho,
És tudo o que se debruçou na minha alma e que em tintas se desenhou.
Possivelmente, Júpiter aguardaria por nós, pela nossa chegada,
E seria aí que juntos alcançaríamos a utopia da felicidade...
E entre beijos e palavras te veria no calor de uma alvorada,
No esplendor da nossa tão prometida... eternidade.
Perdoa-me por tudo,
Volta para mim...
Bonito, este poema. FELICIDADES
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