Olho para as avenidas, para os prédios, para os jardins e já nada me faz sentido.
Desde que te foste, tornei-me num poço sem alma, num ser humano inacabado,
E todo o meu peito se tornou em magia preta e branca, sem beijos e desejos.
Olho para o que eu era, para o quão fui feliz, para quando me entreguei a ti,
Sem medos e hesitações, confiando no bem precioso que há em nós. Amor.
Quase não consigo respirar. Nem ver o pôr do sol a oeste, quando me aquecia o corpo.
Tu aquecias-me o coração. E limpavas-me as lágrimas quando necessitava.
Agora, não sendo teu, partirei para um novo mundo, para uma nova vida,
Decidido a viver, novamente, esta história de amor. Contigo.
Já nem forças tenho para pegar na caneta. E muito menos para escrever poesia.
Toda ela morreu quando te perdi e quando mergulhei no meu próprio âmago.
Mas nunca irei esquecer quando fomos um por inteiro e quando te jurei amor eterno.
Sou teu. Em todas as vidas.
Talismã.
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