Para sempre.

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Pudesse eu ter o mundo, a distância dos nossos corpos condensados nas minhas mãos.
Ser bem mais que o silêncio da noite, ser um sopro de ar que te beija o rosto,
Que envolve o teu sonho - Ai se eu pudesse adormecer hoje no teu peito.
Pudesse eu tudo perder, ser o medo e o temor de errar, a saudade que corre nas veias,
Ser as memórias e as teias (que nelas encontram sentido).
Pudesse eu estar perdido... 
Esquecido....
Que serias e serás sempre tu o meu refúgio.

E, sempre que as palavras não saírem de dentro do meu âmago, é na saudade que me escondo,
Que todo o meu fogo quer explodir, sair da minha boca, quando te juro amar,
No calar de um beijo osculado, de um abraço apertado, de um eterno toque demorado.
E tudo poderia desaparecer, tudo poderia evaporar-se,
Num mundo cheio de máscaras e de invejas,
Que nunca irias partir dentro de mim...
Apenas ficarias a habitar no meu coração.

Hoje, sou um homem completo, um ser que nunca fui, um ser que nunca conheci,
Desde o momento em que pude ser teu, em que tu deste tudo o que tens,
Tudo o que sempre sonhaste viver - compartilhando comigo um mesmo destino.

Hoje, depois de ter conhecido e de me ter entregue sem hesitar ao teu ser,
Passei a conjugar o verdadeiro significado de amar e de ser amado.
Passei a acreditar no «para sempre» que um dia fingi nunca acreditar.

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