Ao tentar esquecer-te, perco-me

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Sempre me disseram que a liberdade era um diamante bruto.
E eu que tento procurá-la… Procuro o seu brilho, mas não o encontro. 
O que se passa comigo? Onde está o homem que eu era antigamente?
Estou rouco! Por mais que tente cantar, nem uma fala me sai…
E, por mais que te queira dizer que não, o amor não me perdoa…
Dei-te a minha alma, o meu sangue, os meus lábios... E tu?
E tu apenas devolveste ódio e dor… Desperdicei toda a minha esperança.
Todos os sonhos que tinha… Enterrei-os no meu âmago. E escuto…
Escuto a força do vento, à espera do nosso reencontro…
Nada acontece. Choro ao imaginar o vácuo da minha mente…
(Tudo o que é fruto de uma trovoada silenciosa me atrai…)

Ao tentar esquecer-te, perco-me. 
Já nem me sinto «pessoa».
Não tenho ossos que me suportem. 
A minha carne está podre.
E o meu ego cozinhado em banho-maria
Mas eu sinto-me cru…



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