O amor não tem definições

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Sou eu. Este sou eu. 
De todas as maneiras que eu alguma vez me podia definir. 
Talvez eu próprio não tenha definições; e por isso não percebo o que é isto de se viver, de existir na plenitude da felicidade – sem ter medo de agarrar o impossível. Ou neste caso, o possível. 
Chego mesmo a pensar: há impossíveis? 

Sempre que eu tento insistir nos vários significados que o meu próprio ser pode ter, perco-me. 
E começo de novo, vezes sem conta – como se eu tivesse todo o tempo do mundo! 
E supostamente tenho toda a eternidade da minha vida, 
Até que chegam as vozes gritantes que me puxam para o fundo e me impedem de sonhar. 
Deixam-me confuso, exausto – tal e qual como o meu corpo se encontra agora.

Olho para baixo e sei que os meus olhos querem dizer algo, 
Mas calam-se no silêncio do que é realmente amar. 
O amor é como eu: não tem definições, não se fala – sente-se. 
E eu apenas gostava que alguém me sentisse pela primeira vez, da mesma forma com que os meus olhos me vêem. 
Os meus olhos são como eu: vêem e sentem tudo – até lágrimas deixam cair neste mar imenso que me rodeia. 



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