Amo-te como nunca pensei voltar a amar alguém.

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As palavras apoderam-se da minha pele e eu não tenho forças para falar.
É como se eu estivesse estendido no chão, pálido, hirto, sem reação.
Como se o amor me tivesse petrificado...
O silêncio é demasiado para eu pensar de forma lúcida.
A chuva cai, o vento assobia, o meu coração torna-se em pedra.
E, por vezes, o medo de ficar no final da linha torna-me impaciente.
São nesses pequenos momentos que eu grito sem gritar,
Que preciso de ti para me segurares entre as brumas da nossa vida.
A mácula, os ferimentos que não saram, impedem-me de continuar.
O passado tirou toda a minha inocência. Já nem eu próprio me reconheço.
Muitas vezes preciso de voltar atrás,
Seguir por outra via, acreditar que há sempre um motivo para cada destino,
Mas sem nunca deixar de te ter em vista.
Porque és tu que me abrigas, que me aqueces mesmo quando tens frio.
Porque és tu a razão que não me faz desistir deste rumo.
Desta decisão de me entregar loucamente a esta paixão,
Que me enriquece de forma crua.

As palavras apoderam-se de mim e eu tenho medo de dizê-las.
Porque não quero mais voltar a ser magoado.
Mas eu amo-te.
Amo-te como nunca pensei voltar a amar alguém.




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