Quero viver duas vezes!

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Sou um homem que quer, que deseja, que ambiciona.
Sou um homem que já maculou e que agora vive no expoente do seu âmago.
Respiro, insisto e, hirto, sigo em frente à procura de um fim.
À procura de um caminho desconhecido, de ruas vazias, 
Daquelas que eu não sei os seus segredos nem elas sabem o meus.
Quero viver tudo de novo. Não voltar atrás, mas ter mais uma vida para desfrutá-la.
Abandonar todos aqueles que amo para depois voltar no dia seguinte e vê-los de novo com uma esperança.
Quero beijar todos aqueles que me desejam mal, porque o bem gera o bem.
Muitos me poderão dizer que estou doente da cabeça, 
Mas é esta vontade vibrante que me faz refulgir e encarnar-me numa fénix.
Porque a parca não tem que ser necessariamente má. 
Podemos evoluir e apercebermo-nos o quão primitivos éramos nós e os nossos sentimentos.
Quero-me de novo. Quero-me numa pele nova. 
Quero acordar e perceber que posso viver este dia duas vezes.
Quero dar ordens a Reis e Rainhas, quero-me com todas as falhas,
Quero errar e aprender sem medos, para mais tarde ser alguém.
Talvez tudo isto seja um exagero, mas eu exagero sem saber.
Até mesmo quando faço um assalto a dormir.
Porque o que há entre a luz e a escuridão é uma mera coincidência
Da verdade das nossas palavras.
De nós.
Do mundo.

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