Devolve-me ao teu abraço

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Devolve-me ao teu abraço...
Apenas, mais uma vez. Como forma de súplica, de desespero, de vida.
Eu preciso de ti, em todas as horas, em todos os momentos, em todas as palavras que te escrevo.
Eu sou a caneta e tu és toda a história que construo, em segredos, em amores proibidos.
Mas, antes de ser escritor, sou teu, em cada pedaço meu, em cada lágrima derramada.
E, sempre que olhar para trás, espero ter-te comigo, sem qualquer hesitação,
Sem qualquer hesitação. No silêncio dos nossos corpos, no toque das nossas mãos,
Na respiração dos nossos corpos. Até de mim, na tua pele.
Eu não vou precisar de mais nada, não te peço mais nada,
A não ser a verdade, o regresso a quem pertencemos, a eternidade prometida.
E não me peças amor, porque, mesmo que um dia a vida me faça desaparecer,
Eu morrerei amando-te. Desde o primeiro dia que te vi a dirigires-te para mim.

Apenas volta para onde pertences. Para mim.
Apanha o comboio, escreve-me um poema e devolve-me ao teu abraço...
E casa comigo...

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  1. Wow, Diogo! Adoro a sua poesia, esse seu jeito único como se entrega ao amor e se deixa amar.
    Parabéns!

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