"Quem sou eu?"

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"Quem sou eu?"
Perguntava-me eu, muitas vezes, hirto, estático, com as lágrimas a caírem-me no rosto.
As respostas não me chegavam, enganavam-se no caminho, e eu...
E eu ficava sem reação, sem qualquer tipo de esperança para mim.
Mas quem sou eu? Alguém que me consegue responder?
Em quem me tornei? Como me tornei em alguém sem vida?
As minhas mãos estão gastas, cansadas, e o meu corpo cheio de temores
(Já para nem falar do meu coração que grita, incessantemente, por luz).

Tu.
Tu és o meu lar. E lar é onde o meu coração está.
Apagaste todas estas negras memórias, e em pó evaporaram-se.
O que me tinha tornado já não o sou. O amor salvou-me. Tu salvaste-me!
E tudo o que quero ouvir agora são estas paredes que fazem parte da nossa casa,
Do nosso tesouro, de tudo o que um dia pensei não vir a ter.
Por não ser merecedor. Por ser um ser sem vida!

As lágrimas escorrem na minha memória. Agora, de felicidade.
"Quem sou eu?", talvez ainda não saiba responder...
Mas encontrei o meu "Eu" em ti.

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